Fiquei muito comovida com a história da italiana Eluana Englaro que ficou em estado vegetativo persistente após um acidente de carro em 1992. Desde então, os médicos a mantiveram viva alimentando-a através de uma sonda. Mas depois de 10 anos de luta o pai de Eluana, ganhou uma liminar onde autorizava o desligamentos das máquinas que a alimentava e a hidratava, dando inicio assim, ao procedimento de eutanásia que Eluana foi submetida.
Não sou ninguém para julgar as pessoas e nem mesmo o pai dela de ter tomado essa decisão, mas fica aqui a duvida. Será que podemos tirar a vida de alguém, mesmo que esteja em estado vegetativo?
Não sei a idade ou o nível cultural de quem questiona se uma pessoa em coma está viva ou não. Nem de quem confunda o coma com estado vegetativo. Nem daqueles que acham que o estado de coma é equivalente à morte. Se o coma fosse equivalente à morte, uma pessoa não despertaria como muitas vezes acontece.
Não sou ninguém para julgar as pessoas e nem mesmo o pai dela de ter tomado essa decisão, mas fica aqui a duvida. Será que podemos tirar a vida de alguém, mesmo que esteja em estado vegetativo?
Não sei a idade ou o nível cultural de quem questiona se uma pessoa em coma está viva ou não. Nem de quem confunda o coma com estado vegetativo. Nem daqueles que acham que o estado de coma é equivalente à morte. Se o coma fosse equivalente à morte, uma pessoa não despertaria como muitas vezes acontece.
Outro caso semelhante que também me comoveu foi o de Terri Schiavo (foto acima) que vivia a 15 anos em estado vegetativo e por iniciativa do marido (tutor), foi privada de comida e água apesar de os membros da família se opor à decisão. Ela morreu em 31 de março de 2005, após sofrer quase quatorze dias de fome e sede, devido à remoção do tubo de alimentação.
Perto do final seus lábios estavam sangrando e ela estava visivelmente sofrendo, não podia expressar em palavras ou gestos, mas estava estampado em seu rosto o sofrimento e a agonia que vivera nós seus últimos dias de vida.
Será que não podemos descrever como crueldade a decisão de tirá-la o alimento e por fim a vida?
Perto do final seus lábios estavam sangrando e ela estava visivelmente sofrendo, não podia expressar em palavras ou gestos, mas estava estampado em seu rosto o sofrimento e a agonia que vivera nós seus últimos dias de vida.
Será que não podemos descrever como crueldade a decisão de tirá-la o alimento e por fim a vida?
Nós não somos ninguém para decidir quem deve viver e quem deve morrer. A vida é sagrada e independente da situação que esteja uma pessoa, como no caso de Terri e Eluana, viviam em estado vegetativo, mas ainda tinham o sopro de vida dado por Deus. Portanto, cabe a Ele tomar conta de nosso destino e não o ser humano que por puro egoísmo, decide a morte de alguém sem dó nem piedade.
6 comentários:
Situações dramáticas nem sempre fáceis de julgar...
Doce beijo
Concordo contigo, Nike. A vida é sempre uma bênção. O sofrimento uma via, e a morte, o fim. Os designios de Deus ninguém pode prever ou entender, mas nada é por acaso.
Infelizmente, aprendemos muito mais com o sofrimento do que com a alegria.
Bom final de semana!
Os Direitos de homens e mulheres são decididos pelos homens há centenas de anos. E sempre foi assim. O que fazer pra mudar isso?
Esses casos apresentados no seu post são apenas alguns exemplos, mas são situações de escolhas diferentes. Mas são exemplos de decisão que marca não somente as vidas das pessoas que escolheram mas também de toda uma sociedade.
ah..aguardo sua visita!!! bjão.
Não sei Nika, eu não penso assim, se eu ficar em estado vegetativo prefiro que "me matem" do que me manter sobrevivendo sem vida. Sabe como é? Você respira, mas não vive, não faz nada, os dias sempre iguais, expectativa nenhuma, nenhuma conquista, nenhuma diferença no mundo, esse tipo de sofrimento eu não quero ter. Eu digo que já morri nessa vida, afinal, fiquei um tempo sem nada sentir, e eu prometi a mim mesma que se não melhorasse prefereria a morte. Acho que a mulher do primeiro caso perdeu a vida há muito tempo.
É muito difícil esse tipo de decisão mas se eu estivesse no lugar dos pais dela faria a mesma coisa, não seria uma questão de direito mas uma questão de amor.
Oieeee...tem postagem nova!!!
Aparece lá!
Ótima semana de leitura!
Adorei o seu blog, e concordo com tudo que voce falou. Não acho que temos o direito de decidir se alguém deve viver ou morrer.
Grande beijo, parabéns pelo blog...
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