Eu tenho uma saudade indefinida,
vaga, singela, um saudade triste
de lguma coisa que eu bem sei que existe,
mas que segundo só dura na vida.
Essa saudade é da ilusão nascida
num dia em que, feliz, você me sorriu.
Filha de uma quimera, ela consiste
numa esperança desaparecida.
A saudade se impõe ao ser que vive,
quer do passado um traço inda lhe reste,
quer coisa alguma dele se derive.
Tenho saudade, do que um dia me disse,
de um bem que imaginei, mas que não tive,
do que me prometeu e não me deu...
Tenho saudade... muita saudade...
Um comentário:
Nika, você deveria juntar tudo o que escreve e fazer um livro. To falando sério.
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